Nasci no sertão, herdei do meu pai A lida da roça, a calma do chão Plantando esperança, colhendo o que dá Vivendo na fé, cantando a canção Num fim de semana, na festa da praça A vida pregou uma forte surpresa Entre luzes da cidade e vestido de seda Surgiu a mais linda Princesa Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei o amor Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei o amor Ela falou dos prédios, da pressa, das luzes Da vida corrida que o tempo conduz Eu mostrei o terreiro, o cheiro do milho O Sol se deitando seu rosto brilhando com um feixe de luz Se encantou com a Lua cheia do sertão Com som da viola ponteando modão E eu me perdi no abraço dela Morando pra sempre no meu coração Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei o amor Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei o amor Ela quis saber como é viver sem barulho Eu quis entender como é viver sem o luar E nesse encontro de terra e concreto O nosso destino foi se misturar Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Na lida ou no asfalto, seja onde for Na estrada da vida eu vou com meu amor Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei o amor Eu, um caipira de bota surrada Ela, princesa da rua asfaltada Dois mundos tão longe que o vento juntou Na estrada da roça eu encontrei meu amor