[Intro] F#m Bm E F#m
F#m Bm E F#m
[Primeira Parte]
F#m Bm Bm E
Era inverno sim, eu perdido em mim
E F#m
Rabiscava uns versos pra enganar a dor
O tédio, o pranto, o tombo
Bm E F#m
E encantava mágoas milongueando sonhos
Bm F#m Bm E
Mas havia em mim, um cismar doentio
E F#m
De agregar estimas aos atalhos gastos
Dos compadres músicos
Bm E F#m
Repartindo as tralhas tendo o olhar recluso
Bm E F#m
Repartindo as tralhas tendo o olhar recluso
E7 F#m
Somos dessa aldeia filhos de parteiras
Bm
Na parelha injusta da cor
E F#m
Somos pensadores sem pedir favores
E7 F#m
Somos dessa plebe, febre de palavras
Bm
Na fronteira oculta dos rios
E F#m
Somos cantadores sem pedir favores
F#m Bm F#m Bm
Caso esta biboca, cova da desova
E F#m
Dilarece o fruto, mastigando o gulo
O sumo, o tudo, o nada
Bm E F#m
Pego essa pandilha e engravido a rima
Bm F#m Bm E
Se amor der sombra, a sesteada é pouca
E F#m
Pra escorar no esteio, os livros, os arreios
O riso humano, o cusco, os ossos
Bm E F#m
E talvez amigos milongueando uns troços
Bm E F#m
E talvez amigos milongueando uns troços
[Intro] F#m Bm E F#m
F#m Bm E F#m
F#m Bm7 F#m Bm7 E
Caso esta biboca, cova da desova
E F#m
Dilarece o fruto, mastigando o gulo
O sumo, o tudo, o nada
Bm E F#m
Pego essa pandilha e engravido a rima
Bm F#m Bm E
Se amor der sombra, a sesteada é pouca
E F#m
Pra escorar no esteio, os livros, os arreios
O riso humano, o cusco, os ossos
Bm E F#m
E talvez amigos milongueando uns troços
Bm E F#m
E talvez amigos milongueando uns troços
Bm E F#m
E talvez amigos milongueando uns troços
