Olha o moleque cria da favela, passando necessidade Na revolta sem opção, ele se jogou na criminalidade Aos 10 fogueteiro, aos 12 vapor, aos 15 soldado na contenção Aos 18 ele era gerente e aos 20 já era patrão Tudo que ele sempre quis ter, hoje ele tem até demais Se jogou na vida bandida, matar ou morrer pra ele tanto faz Fortalece a boca na atividade, sempre lado a lado com a comunidade Sempre foi querido por todos por sua humildade e simplicidade Essa é a parada, é o bonde pesadão Tá ligado, olha o moleque bolado, bota a chapa quente na disposição Moleque conceituado, em qualquer canto ele é bem chegado Em todas as cenas é linha de frente, sempre no blindão com seus aliados Quando os verme brota, são várias sequências, pode levar fé Ele deu o papo que se vier mandado, pilantra safado vai voltar de ré Delataram o bagulho, o moleque foi preso, pagou mó veneno dentro da prisão A liberdade cantou, tá com a gente, hoje ele tá no mundão