No flow da verdade sem patifaria Um rap com responsa é a minha filosofia Palavra por palavra construindo harmonia Quem fala demais se perde todo dia Se tá com nós fica tranks Só menino bom, pé de breque nem cola VT não é bombom São outros tempos Na ampulheta a areia jorra Muda o beat a fábrica faz extra Contramão da moda Com o propósito cumprido em partes Permita-se em juízo, amigo Capturar essa mensagem Eu sei que aqui estamos só de passagem Segue fazendo o seu melhor A colheita não vem tarde Eu tava ali, tape deck, sem internet fake O reflexo formata o tempo na quarta parede O dever chama, em certas horas já é tarde Altas da madruga, perdi o sono Os versos pedem passagem Parece que alguém cantou pra mim Ó que fita intrigante Porque eles estão vindo tão fácil assim? Haja crença pra desvendar o extraordinário Como um quebra-cabeça eis um refrãozinho lapidado tipo No flow da verdade sem patifaria Um rap com responsa é a minha filosofia Palavra por palavra construindo harmonia Quem fala demais se perde todo dia Raps são presságios para os cria da Vila Que visa um futuro firmão, irmão, só não se cria Alguns encara e corre fala merda e some Paga as groza no ato filhão, não tem peito encolhe Atento em cada detalhe, num rasante sem asas Aterrissando na pista, um cronista de quebrada Mas que beat loko, logo a voz registrei Amassa o ego dos covardes tio madeira de lei - Perseguido eu já nasci demoro, disse o professor Mais um preto do Brasil que se identificou De delação facciosa ao suborno dos doutor Anti baba dos paga madeira, impermeabilizou Conexões de Leste á Oeste Não é de internet nem via infra-red Com os monstro no rap Margem, perifa, quebrada brazu DNA black full, a meta é conquistar cardume azul Predestinado a vencer Jogo minha vida nesse flow Os diamantes querem som de verdade Predestinado a vencer Jogo minha vida nesse flow Do extremo Lado Leste dessa cidade Sempre levei a sério deis de pivete Dois loko diretamente do hemisfério leste Não tem suspense é rap quente tipo Red Hot Ouviu subiu pro póte, já era Head Shot Nonsense jamais, então repense rapaz, reouça Jacaré mosca demais vira bolsa Vindo embora da coroa, já era quase madruga Ouvi uma música boa, errei até a rua Ligação da patroa embaça mais que a viatura Mas fica de boa, nós é filho das ruas Criado em terra fértil Porém com clima hostil Repressão, opressão, com nós, sempre existiu Aqui Brasil, país do futebol, menor derrete óleo na lata Civil passa o cerol, a mando dos gravata Quem financia é os magnatas, não tem o porto Aeroporto, isso o jornal não fala Marielle não era Amália Virgem Maria não era Maria Navalha A favela não se rende, não joga a toalha Sei que não vou ser pra sempre Porém o rap não para