Na correria sem fim Bipa o relógio de manhã nasceu o dia Bipa o relógio de manhã nasceu o dia Na cidade lá fora já está feito a correria Um café passo ligeiro para rotina começar O tempo não espera, e o Buzão já vai passar Abro a janela só pra ver raio do Sol Cruzando escadas passando entre pontes Armadura pro meu trampo já coloco pra fechar Vamos embora pela escada vou no ponto pra esperar Vamos descendo a escada está molhada Vou de no cuidado, choveu a noite inteira La na avenida, o trânsito tá embaçado Fone de ouvido, é pra ouvir um som legal Tô na pressa do dia a dia O relógio implacável No farol é o cruzamento Vou me ligar no movimento Na correria sem fim Na esquina há um poema As horas vão passando E a rotina é um dilema Na selva de concreto o labirinto não da mole A rotina é um desafio todo dia pra passar E a mente um turbilhão de metas e rotinas O relógio é implacável nas horas pra contar Então respiro fundo, abro os olhos pra olhar Na correria sem fim em cada esquina pra parar Um poema se desenha eu preciso relatar O tempo escorrendo, só as rugas vão mostrar Na pressa do dia a dia O relógio é implacável E no farol é o cruzamento Vou me ligar no movimento Na correria sem fim Na esquina há um poema E as horas vão passando E a rotina é um dilema