Tava voado na pista dentro de um Golf Sapão De repente ouvi sirenes, era perseguição Não hesitei acelerei mano, naquele instante Porque dentro do porta-malas eram vários flagrantes Algum comédia que me deu pra eu falhar na missão Por isso a duzentos por hora, acionei o patrão Bati um rádio, mas que situação foi aquela Ele mandou eu chegar vivo ou morto na favela Eu acelerando e os verme aplicando Furaram meus pneus e a gasolina tá acabando O papo do patrão não saia da minha mente Vivo ou morto Vou ter que botar a chapa quente Encostei o carro, na freada e na adrenalina Abandonei a carga, mas enquadrei uma mina Em fração de segundos policia pra todo lado E na televisão meu rosto era estampado A refém desesperada e eu batendo neurose Porque o troféu dos canas, claro, era minha morte Eu fazendo exigências na maior sagacidade Negociadores no chão, e atiradores em cima da laje Meu Deus! Mas eu sou vagabundo, guerreiro treinado E não me entrego não Sou bandido 157, se for preciso eu mato Não falho na missão, eu não falho não! O cerco já tá armado, não tem pra onde eu correr Pensei não vai ter jeito, a bala vai comer Foi quando o negociador tranquilo trouxe a notícia Calma, no telefone é sua esposa e sua filha Eu me surpreendi quando atendi o telefone Vi lágrimas cair mesmo sendo sujeito homem Libertei a refém arrependido e distraído De repente um barulho: Pá! Tomei um tiro Pensava em me entregar, agora e tarde não dá mais O que vai ser da minha filha sem um pai? Infância destruída, futuro traumatizado Já era eu tô no chão agonizando, baleado Pedi perdão a Deus pois não há justificativa Culpar o sofrimento e entrar na vida bandida No último suspiro vendo minha vida ir embora Veio o arrependimento foi nele que eu encontrei O caminho das rosas O caminho das rosas O caminho das rosas O caminho das rosas