Deixa o tempo te dizer.. Deixa suas bagagens para trás.. Eu continuo esperando inventos que em ventos a vida não traz Deixa a pureza te dizer.. Deixa fluir viagens e suposições Veja que aquilo que tu considerava um abrigo virou um antro de ilusões Deixa o tempo te entender.. Deixa o controle fugir da sua mão Só não permita que o som da sua própria voz seja mais alto que o silêncio do seu coração Deixa a inércia te entender.. Deixa sua perna te levar Só não esqueça de dormir, já que você restringiu o que é sonhar Permita-se ser o que pensou que é o melhor pra ti Vidas são várias nesse corpo é uma só não viva tão só O tempo voou Permita-se ver o que pensou que é o pior pra ti Vidas são várias nesse corpo é uma só as vezes melhor tão só Lembro quem sou Depois que o tempo já te disse e a inérsia te entendeu A pureza sentiu-se inerte e nesse tempo se prendeu Buscou ajuda nos bosques, ajuda no breu Pediu ajuda pros reis, mas preferiu o plebeu Depois que a inércia te disse e o tempo se perdeu A ajuda tornou-se inútil e a pureza envelheceu Sobrou veneno nos bosques, resta o medo no breu Mas não pra quem encontra sua alma que desapareceu Imponha-se uma altura máxima no mínimo mais que o céu Exalte quem a vida humilha, se escalde com quem te humilha Ponha em rimas fragmentos da sonora trilha Sobre os cálculos na planilha da sua vida no Excel Permita sentir os sons, palavras que não são ditas Replica o que são seus dons, melhores feitos sem palmas Tire o capuz na chuva e permita Que essa água mesmo que suja escorra pro chão levando impurezas da alma Permita-se ser o que pensou que é o melhor pra ti Vidas são várias nesse corpo é uma só não viva tão só O tempo voou Permita-se ver o que pensou que é o pior pra ti Vidas são várias nesse corpo é uma só as vezes melhor tão só Lembro quem sou