Doze caminhos E apenas um me olhou de volta Entre a razão e o abismo Eu escolhi o impossível O vidente Na sequência nove O jogo começou Cartas viradas E a loucura despertou Essa história começou no silêncio do além Um Beyonder desperto marcado pelo também Na sequência oito Bebo o riso e a dor Sou o palhaço Corpo em equilíbrio e terror Nem a dor me para Nem o amor me domina Mas precisei sorrir vendo chorar minha irmãzinha A insanidade é o preço do saber E o espelho me mostra o que não posso entender Na sequência sete Bebo a poção do mago Rituais e fórmulas Um fogo no vago O vento sussurra o caminho que sigo Mas cada vitória me deixa um inimigo Na sequência seis O sem rosto desperta Copio mil formas Minha alma incerta Cada máscara que visto o mundo se refaz Mas o que sou por trás Nas existe mais As cartas estão sobre a mesa E o louco escolhe o seu codinome Entre véus e ruínas Sou o erro que se tornou um nome Louco Louco, senhor dos mistérios O caos é meu império O medo é meu critério Entre deuses e monstros Caminhos sozinhos Sou o louco no caminho do divino Na sequência cinco Um marionetista O controle é meu Resista quem insista Mas cordas que puxo me prende também E o eco das vozes sussurra Amém Na sequência quatro O feiticeiro bizzaro Multiplico ilusões, mas o preço é caro Abro mão da carne Do toque Do real Pra viver no palco do inferno mental Na sequência três O erudito acorda Saberes proibidos A verdade se renova Carrego eras que nunca vivi E quase desisto, mas ainda estou aqui Sou um invocador moldando o impossível A morte me teme O abismo é visível Milagres dançam nas minhas mãos O tempo se curva às minhas canções Na sequência dois O invocador cria O real e sonho em sincronia Na sequência um O atendente ascende Um anjo desperto O cosmos se rende Louco Louco, senhor dos mistérios Ergui um império Nas ruínas do etéreo Das sombras me ergo perante filhos teus Suas preces me enaltecem a um nível de um Deus Na sequência zero O tolo desperta A lógica morreu E a mente está aberta Entre véus ocultos Moldo o existir Com um gesto só posso definir A eternidade se curva O espaço se parte Sou o verbo O caos A origem A arte Louco coroado Divino em ruína Meu império é eterno E minha dor é divina Louco Louco, senhor dos mistérios O caos é meu templo O medo é meu império Entre véus e estrelas Traço o meu caminho Sou o louco no caminho do divino Louco Louco, senhor dos mistérios Ergui um império Nas ruínas do etéreo Das sombras me ergo perante filhos teus Suas preces me enaltecem a um nível de um Deus