A vida se contorce em cada esquina Desesperadamente sem avisar No limiar da noite que se aproxima Sem pressa e sem demora, sem nunca falhar A vida se encaixa na velha rotina Definitivamente sem avisar Na lei do que se move se elimina Sem chance e sem piedade, sem se notar E ao admitir que não se vê Aquilo que não dá pra não notar O ódio que comete a estupidez Impõe o seu desejo de reinar E vende o que não tem preço E ascende na escuridão do medo E se prende à solidez do mundo Que se rende num silêncio profundo Que nem dá pra suportar Tudo que se faz até vencer Nada que se espera ao perder Aquilo que se pede pra cantar O mesmo que se colhe ao plantar Não vai, não vai crescer Não vai se acolher Enfim, é o que se foi Ficou de novo pra depois A vida se encaixa na velha rotina Definitivamente sem avisar Na lei do que se move se elimina Sem chance e sem piedade sem se notar E ao admitir que não se vê Aquilo que não dá pra não notar O ódio que comete a estupidez Impõe o seu desejo de reinar E vende o que não tem preço E ascende na escuridão do medo E se prende à solidez do mundo Que se rende num silêncio profundo Que nem dá pra suportar E ao admitir que não se vê Aquilo que não dá pra não notar O ódio que comete a estupidez Impõe o seu desejo de reinar E vende o que não tem preço E ascende na escuridão do medo E se prende à solidez do mundo Que se rende num silêncio profundo Que nem dá pra suportar