Lá do Catimbó Das mesas da Jurema sagrada (Saravá!) Do solo santo sua semente brotou Descendo o morro Gingando e sambando no asfalto (Salve Seu Zé!) De bico fino, Panamá e linho branco Ô Zé, cê conhece a pureza do meu coração (Toda pureza) Pois é meu mestre protetor e guardião Ô Zé, sou Navalha e corto o mal pela raiz (Laroyê!) E não aceito malandro que não sustenta o que diz (Salve a Malandragem!) Como um bom malandro, gosta de andar de bar em bar Das mesas de carteado, da boa bebida e das encruzilhadas Onde trabalham suas protegidas Damas da Noite e Marias Irreverente e debochadas (Alupandê!) Ô Zé, cê conhece a pureza do meu coração (Toda pureza) Pois é meu mestre protetor e guardião Ô Zé, sou Navalha e corto o mal pela raiz (Laroyê!) E não aceito malandro que não sustenta o que diz (Salve a Malandragem!)