Numa estranha e grande mansão com um cheiro anormal Começa de novo mais um horripilante jantar Com pratos que faria qualquer pessoa passar mal Sorrindo, uma mulher começa tudo devorar O nome dessa mulher é Banica Conchita Que já provou as melhores comidas que dá pra achar Porém o que ela queria agora experimentar É a comida mais horripilante que no mundo há Se ajoelhe e enalteça A nossa grande e amada Conchita Todas as comidas que existem No mundo somente a ela pertencem Tudo que existe no mundo eu irei comer Ainda assim, espaço em meu estômago vai ter Mesmo aquele reluzente veneno mortal É um ótimo tempero pro prato principal Comendo tudo até só sobrarem ossos Se não for o suficiente é só comer os pratos Felicidade percorre a minha língua O jantar de hoje ainda está longe de acabar O 15° cozinheiro aqui deste lugar Com uma voz baixa veio até mim pra me dizer Será que eu poderia umas férias tirar? Mas que droga, por que todos tem que tão inúteis ser? Se ajoelhe e enalteça A nossa grande e amada Conchita Todos que a traírem então Receberão sua devida punição Tudo que existe no mundo eu irei comer O cardápio de hoje muito especial vai ser Com um cabelo com uma cor azulada É o aperitivo perfeito pra minha salada Comendo tudo até só sobrarem ossos Se não for o suficiente é só comer mais outro Pequeno servo espera, vem aqui por favor Agora me pergunto, qual será que é o seu sabor? Pouco a pouco a mansão foi ficando mais vazia Não sobrava mais ninguém e nada naquele lugar Porém ela ainda desejava experimentar A comida mais horripilante que no mundo há Tudo que existe no mundo eu irei comer Ela começou sua mão direita estender Ela olhou, sorriu e começou a falar Há algo ainda que eu não cheguei a provar A sua última horripilante comida Acabou sendo no fim a própria Conchita O corpo que já todas as comidas provou Agora ninguém saberá mais qual era o seu sabor Lá lá lá lá lá lá lá Lá lá lá lálá lálá Lá lá lá lá lá lá lá Lá lá lá lálálá lálá Lá lá lá lá lá lá lá Lá lá lá lálá lálá Lá lá lá lá lá lá lá Lá lá lá lálálá lálá