Imagina um quarto branco Só paredes ao redor Extremamente iluminado No centro dele um homem só Inteiro anestesiado Se levanta de manhã Toma um banho mal tomado Vitamina de maçã Ele acende um cigarro Fica olhando apagar Lá para o décimo trago Enfim volta respirar Quando olho no espelho vejo um esquálido pagão Com desejos e desejos Mas nenhuma intenção Quem sabe a monotonia resolveu morar comigo Fez minha casa o seu abrigo E não quer sair mais não Porque a solidão não sai de mim Não sai de mim Não sai Eu viro o disco, grito e danço E ela nunca se esvai Tenho pensado se a vida é um labirinto sem saída Dia e noite Morte e vida Até que um dia o corpo cai Porque a solidão não sai de mim Não sai de mim Não sai Eu viro o disco, grito e danço E ela nunca se esvai Tenho pensado se a vida é um labirinto sem saída Dia e noite Morte e vida Até que um dia o corpo cai