Até quando gritarei violência E tu não escutarás? Há tanta destruição, maldade Lutas e conflitos diante de mim Por isso a lei enfraquece e a justiça Corrompe usando teu nome em vão Teus pequeninos, calados, sozinhos São humilhados por quem tem razão Senhor tu não és a eternidade? Deus tu nunca morrerás Teus olhos tão puros rejeitam o mal Porque toleras a maldade? Haverá um fim Ainda que demore No tempo certo virá Os grandes enfim verão Que os lucros injustos não os salvarão A cidade que escorre de sangue Dos teus pequeninos, não escapará Quem os salvará? Silêncio haverá Para ver a justiça brilhar Suas mãos em adoração Exploram os seus empregados Seu falso jejum é pura ilusão No fim tudo é briga, tola discussão Eu não preciso dos seus sacrifícios Alimente o faminto e abrigue um irmão Cansei dos seus cultos sem coração Só pensam em si na oração Ponham em liberdade os oprimidos Clamem por justiça e libertação Assim eu os ouvirei do meu trono E na alvorada ouvireis Haverá um fim Ainda que demore No tempo certo virá Os grandes enfim verão Que os lucros injustosnão os salvarão A cidade que escorre de sangue Dos teus pequeninos, não escapará Quem os salvará? Silêncio haverá Para ver a justiça brilhar