Chuva fria no início de Setembro, Mas há um deserto do Saarah cravado em meu peito Princípio de inspiração, um toque final do maestro do tempo Eu vejo a noite chegar e um anjo triste chegar até mim Noite fria e cinzenta, onde chovem e ventam Os sentimentos de todos, que um dia magoaram alguém Com palavras cruéis Alguém, com gestos infiéis E diga que não há mais ódio, nem ressentimento Que o teu silêncio não é mais de dor Que aquele que sofre é infiel ao tempo E perde a alma no afagar do amor E tudo o que resta é procurar desejo O passado perdeu asas nunca mais voou E o que ficou arranhando o passado, lá não quero chegar, não lá chegar... Esqueça tudo o que passou Por passado não condeno ninguém Vou te acolher em meu peito, nesse templo do tempo E esse meu sentimento, lhe protegerá Em qualquer situação Sobreviverá, todas as gerações E não há mais nada a dizer, espero a chuva cair Na noite fria, do início de Setembro...