Sabe aquela alma, um querido desquerido Que acontece repente, seu amante, seu amigo Que te suga o ventre adentro, te causando um prurido De repente é o rebento rebentando o seu juízo Ele é muito gentil, ele é muito popular Carismático e contente, gente fina a danar Com uma história coitadinha, impossível não gostar Confidente, sorridente, sorrateiramente ele vai Tomar o seu lugar, vai tomar o seu champagne Conhecer os seus amigos, sua família, sua mãe Você vai sobrar sorrindo, comprimido no sofá Enquanto ele esbanja alto o que você lhe entregou A prestação, tem jeito não, todo dia ele estará Na mesma lanchonete, mesma mesa, mesmo bar A garçonete eventualmente vai lembrar quem é você Mas a mesa que era sua hoje é dele, e porque O cara conseguiu entrar na minha vida e não sair É uma mala que eu carrego todo dia por aí Ele faz estrada, faz viela, é um pentelho, zé ruela, bactéria, na uretra, ele é um pé no saco Ele é um chato