Tira Eu da Senzala Sinhá

Mestre Irmão

Composición de: Wellington Antonio da Silva (Mestre Irmão)
Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Eu não fugi da senzala por você
Mas tô cansado de tanto apanhar
Meu corpo não tem mais sangue pra escorrer
Por isso eu peço a você, que me tire da senzala sinhá

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

É verdadeiro o que sinto por você
Sei que existe diferença de cor
Mas se você quiser ir, eu prometo fugir
E vir te buscar pra vivermos nosso amor

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não, eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Meu negro, eu gosto tanto de você
Sei que por toda minha vida eu vou te amar
Mas se meu pai descobrir, ele não vai permitir
E vai mandar o feitor te matar

Sinhá, eu não duvido do seu amor
Mas o meu corpo não vai mais aguentar
Minha alma vai se esvair, por favor me tira daqui
Que tudo que eu quero na vida é te amar

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Meu negro, eu não sei o que fazer
Mas só vejo uma solução
Você tem que sair daqui, vai pro quilombo fugir
E acaba de vez com a sua escravidão

Sinhá, meu corpo sente tanta dor
Mas eu não fujo sem você
Você tem que se decidir, eu te imploro vamos fugir
Pois viver sem o teu amor, melhor morrer

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não eu fujo pro quilombo, adeus sinhá

Tira eu da senzala sinhá
Ô, me livra da mão do feitor
Se o que ocê sente é amor, ê me livra por favor
Se não eu fujo pro quilombo, adeus sinhá
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