No rancho do tio ponciano rasgando a barra do dia Uma cordiona gemia num tranco à moda antiga Surungo a luz de candeeiro num chão batido na sala Tapado de poeira e prosa bota bombacha baguala Tapado de poeira e prosa bota bombacha baguala Vamos pra sala moçada pra honrar nossa bandeira Num fandango à moda antiga não pode faltar vaneira Enquanto a gaita não para, tranqueando firme num trote Fungando no meu cangote a prenda pedindo cancha E a noite é uma criança nos fandangos à moda antiga Pra quem se criou na lida e nos costumes do rio grande Pra quem se criou na lida e nos costumes do rio grande Que lindo é ver um gaitaço Fechando as portas do rancho e o Sol chegar de carancho Clareando as frestas na sala E o último verso embala brindando a felicidade De um fandango a moda antiga que vai ficar na saudade E o último verso embala brindando a felicidade De um fandango a moda antiga que vai ficar na saudade