A inquietude que carrega em mim Nos dias cinzas dessa primavera É vento forte prenunciando fim Pra um coração que já virou tapera O Sol desponta por detrás dos montes Qual viajante que não tem paragem Porém, se alumbra além do horizonte Pois no aguaceiro já pediu passagem A se soubesse desse amor que age Dentro do peito me roubando a calma Tu voltarias num final de tarde Trazendo paz pra esta pobre alma A se soubesse desse amor que age Dentro do peito me roubando a calma Tu voltarias num final de tarde Trazendo paz pra esta pobre alma A inquietude que povoa o catre Castiga o rancho ostilha os oitões Mina meus sonhos, amarga meu mate E traz presságios e desilusões Sou passarinho preso em cativeiro Que já não canta e não pode voar Tigre enjaulado que pregou no peito Essa esperança de poder te amar