De trança comprida e seu chapéu de palha Numa gueixa baia já de lombo arcado Vai entrando cedo, é segunda-feira Velha quitandeira chega no povoado Entra no povo planejando a venda Lembra as encomendas da última viagem Lá na hospedagem da velha Ritoca Moranga e mandioca e o feijão-de-vagem A quitanda pesa, a gueixa amiúda o trote Ela lembra o piazote de colo que mama Que ficou em casa pra mana cuidar Mas quando acordar, ele chora e lhe chama Quando vende cedo, foi bem de quitanda Agradece a Deus a sorte que tem Lá no bolicho do velho Miranda Já tratou uns queijos pra viagem que vem E volta feliz porque a vida é bela Já comprou de vinda o que estava faltando Erva de mate, sal e querosene E a canha pro velho que ficou plantando Erva de mate, sal e querosene E a canha pro velho que ficou plantando Quando vende cedo, foi bem de quitanda Agradece a Deus a sorte que tem Lá no bolicho do velho Miranda Já tratou uns queijos pra viagem que vem E volta feliz porque a vida é bela Já comprou de vinda o que estava faltando Erva de mate, sal e querosene E a canha pro velho que ficou plantando Erva de mate, sal e querosene E a canha pro velho que ficou plantando