São esfinges com olhos azuis Nas areias de São Conrado Coliseu no calor de Bangu E os leões rebelados Pedras grandes, carrancas, moais Formam totens desconfiados Aliados, quebrantos, baús Seus canhões prateados Quando a maldade se abre Rindo riso em dentes de sabre Guerra, contra-ataque, investida Pergaminhos da cidade perdida Quem sabe Quando a ciranda se abrir Vamos Ver a cidade se unir Na pirâmide o topo reluz É o sol ricocheteado Pelo espelho na mão dos zulus Foliões preparados Redentor, solta os braços da cruz Pra manter todos abraçados Vejo sombras dançando lundu Nossos antepassados