A morte abre seu turno Com estilhaços Traços noturnos Escuto passos Vozes, coturnos Seu vulto escuso Soprou neblina Inferno, casas queimando Parece um quadro Bosch pintando Mais um enquadro Corpos tombando Seu manto escuro Ficou por cima Premonição Apitã no céu Usa capuz Capitã cruel Era missão de paz Declaração mordaz Foto nebulosa na credencial Foice niquelada, assombração brutal Faz e desfaz Velho tribunal Armas em cruz Na feição de caveira Execução celebrada em telejornal É natural, é sobrenatural A morte vem já pressinto Xadrez não joga Filmes distintos Seu laser caça Alvos retintos Seu bando intruso Nublou o clima O corte segue profundo Ninguém se importa Sobras do mundo Parece a horda Do submundo Esconjurados Azar e sina