[Intro] G C C G C
C G
Um grito cortou os ares
Am
Brotou de um peito de penas
G
E, como um anjo emplumado
F C
Pousou a gralha morena
G
Encontrou o chão lavrado
Am
Por rosetas de chilenas
G
E semeou, por todo o lado
C
Pinheirais, na terra buena!
[Refrão]
C G
Gralha que planta o pinheiro
C
Cavando o ventre do chão
G
Peões que contam o dinheiro
F C
Da labuta pelo pão
C G
Passado que se fez glória
C
Unindo povos irmãos
G
Ritual que se fez história
F Em D C
No contar de cada peão!
C G
Garrão de Brasil menino
Am
De geada, campo e relento
G
Do quero-quero teatino
F C
Cujo canto é um documento
G
Planalto, Pampa e um destino
Am
Curtidos do mesmo vento
G
Porque o mapa é um tento fino
C
Quando o laço é o sentimento!
[Refrão]
C G
Canta, povo, essa cultura
Am
Com a força de tua garganta!
G
Que o cantar das almas puras
C
Vira prece pra quem canta
G
Que o patrão mande fartura
Am
Pra este Sul, que é terra santa
G
Que, onde um bicho planta e colhe
C
Só não come quem não planta