De peito aberto eu vivo esperando ver quem vai Abrir a porta e vir me dizer que nunca mais Só resta do cigarro um trago e poucas roupas pra vestir Eu não vou me queixar, mas implodir Não vou mudar Me tira do jogo ou então inverte a mesa Me pede que suma e pra que também nunca te esqueça Troque seus medos de lugar Pegue uma vela, acenda, é assim que irá se achar Pois bem, vá E diga que de mim pouco sobrou Se guarde pra gastar com outro amor Tem mais pra ter do que pra dar Tem lá seus vícios pra regar Onde se tem pra ver, onde se cai bem O tempo pra fugir, negar de mim O que faz florir das noites o caos Que me cai bem, me faz refém É, assim foi e irá levar, meus segredos pra contar Se é esse o trem que me aguarda É, se da areia virou chão mas se torna ilusão Eu não quero nem mais ver Sobrando mais tempo É hora de te encontrar