Zé Boiadeiro Era o nome de um rapaz De Mato Grosso a Goiás Vinha com sua boiada Com um berrante E seu cavalo bragado Chamando pelo seu gado Nas estrada empoeirada Mas certo dia Ao passar num arraiá A triste sorte fatal Lhe causou um desatino E um garoto Que na rua ali brincava Quando a boiada passava Matou o pobre menino Aquele moço Vendo o fato doloroso Ao sentir-se criminoso Entregou-se ao delegado Dizendo assim Como é triste o meu destino Pela morte de um menino Seu doutor, eu sou curpado Mas seu berrante Que sempre foi companheiro Por esse Brasil inteiro Na sua vida de viajante Ele na sela Quando ouve uma boiada Ao passar pelas estrada Repica triste o berrante