Três e quinze da manhã Sem qualquer sinal de sono Eu juro eu tento ignorar Esvaziar a mente Os fantasmas e demônios Do passado e do presente se reúnem E falam sobre o meu futuro incerto Com desdém Sem pudor Gozam da minha dor Planejam me matar Sei lá Como em um filme sépia Cujo a história é de algo que ninguém viu Sem dormir, tento não sonhar Com saudades do que eu nunca tive e nem vou ter Sem querer Eu tento não morrer pra não doer mais Sei lá No chão, nem teto certo que eu não sei viver (ninguém precisa me avisar) A minha incompetência eu sei Eu já tentei, não vou mudar tão cedo Não vou mudar tão cedo