No meio da jornada, sem cafezin Sem pausa, a correria seduz No trabalho, descanso sozin Mas tô sem café, me falta luz Na caneca, um vazio indiferente Não desperta sentidos, não aquece o coração É a falta de pausa que esgota a mente Falta recreio pra ter gratidão Sou um viajante Rodo pela madrugada E as luzes no horizonte Não iluminam a chegada Sou um viajante Rodo pela madrugada E as luzes no horizonte Não iluminam E eu tô assim feito um café frio Sem vapor, sem aroma, sem inspiração Esperando um novo gole vibrante Um coador de brio e de emoção É quando pego o violão E com o caderno no chão, escrevo a história À toa crio uma conexão Com as minhas melhores memórias Sou um viajante Rodo pela madrugada E as luzes no horizonte Não iluminam a chegada Sou um viajante Rodo pela madrugada E as luzes no horizonte Não iluminam