São tantas guerras que me vêm E tenho ainda que enfrentar esse labirinto. Ah! se você pudesse ouvir as vidas que eu declamei, Lamentei aos gritos! A noite é uma solidão de calmaria e imensidão. A lua gruda na janela sem a tristeza sossegar. Mas, alimenta a esperança que me prende ao futuro, Lancinante, raio, turvo, escuro, banhado em fé. É que eu sonhei, singrando mares e verões, Insanas asas eu criei e frágeis, pra quem longe quer voar Mas, era pra te ver passar e, amor, morrer. Ver o dia amanhecer. Era pra te ver passar e de amor morrer. Era pra te ver passar e, amor, morrer. Ver o dia amanhecer. Era só pro dia passar e anoitecer. Era a noite e o céu. Era de te viver. Eras de te viver, tanta noite!