Me ensina a sabor do Sol E o ponto cego de você Sereno sabe ser o som Que ecoa o sentir Procurando sentido com a própria lupa Dançando a existência sem usar a luva Por todos nós wabba lubba, preciso sair, meu ego já tá sujo A jaula é roupagem, não me sinto livre dentro desse plástico O mundo é um saco, amar dói, e transar sara machucado Mas tudo é tão frágil Quero um sorvete de baunilha com o gosto do grelo dela Um golden que colori as notas do meu piano Haxixe contrabandeado numa caravela E transar contigo em uma praia isolada Mais 20 segundos dentro desse traje Aí me destruo, safe zone dentro da garagem Uma Eagle, e um beck de 50 centavos Mas hoje tá brabo Queria saber se tá bem Ou se a dor já consumiu Se vive ou já acostumou Não ter motivos pra sorrir Meu bem talvez seja o prazer E o universo nem conspire Invento e deixo partir O clima é devaneio e tu vicia mas a sua mania É me tirar da minha rotina A madrugada é sentida e você sentada vendo A minha brisa acendendo a brasa, então relaxa Não é beck mas te aperto e se encaixa Passei a língua pra ver se a gente fecha Mas deu errado porque ela só se abre E no final são nossos corpos que se queimam E é tudo nosso, tudo nosso, somos o mundo e mundo é nosso E ela é música aos meus ouvidos e olha que ela nem canta, só me encanta Costa arranhada ele diz que tem que ir mas Queria saber se tá bem E se a queda libertou A solidão te acompanhou Pra não ficar tão só Meu bem, talvez não exista após Qual sentido ter esperança? Talvez a vida seja um nó