Não procure nos cemitérios No papo de homens ditos sérios Em noites de sono pesado No bronco sentado ao seu lado Por lojas, nos shoppings, lugares Algures, quiçá pelos bares Onde o riso for franco e puro E a alegria visível no escuro Pergunte aos cantores, aos loucos Descubra seus versos, aos poucos No jeito que a tristeza invade Qualquer dor que seja verdade Pode estar nas ondas do mar Pode muito bem não estar Circula nos tempos de paz Faz falta onde tanto faz Não vive no pão que eu fermento Nem está soprando no vento Questione o rosário e a cachaça Duvide do que for de graça Foi visto nos casos de amor Ame, seja lá como for Evoque a mensagem no muro Vai dentro de si, não procure