E se eu soubesse as consequências daquilo que nem começa Eu tinha dito o que eu pensava aquela noite Eu tive seu coração na minha mão mas tive pressa Foi ter com tanta força que escorreu não sei pra onde Eu vou te beijar nas ruas onde a lua é só uma coadjuvante Te dedicar DJavan, te cobrir com diamante Amores e apostas Me aproximam dessas fontes E o fato deu tá vivo é sorte de principiante Eu não te julgo por você ter ido embora Mas cê me julga por nunca ter ido atrás É que eu te amo amor Mas o mundo quer que sejamos ri-vais Somos de carne, osso e lástima Queimei as páginas que eu te dediquei Sequei as lágrimas no banheiro da fábrica Cara fechada é oficialmente fim de mês Considerei como se minha dor fosse inválida Eu sinto falta das mentiras Ou quando você dizia que ia tudo ficar bem A chuva cai, limpa o sangue das feridas Mas tanto faz, não mostro elas pra ninguém Cada qual no seu habitat Numa suíte ou no CAPS Quero vê Quero ouvir sua prece De arranca com alicate Olhar sozinho pro teto Melhor que o amor hipotético Entre quilates e lápides Vejo o homem de concreto Eu lavo a mão sou Pilates Mais malícia pros meus netos Menos um nome pros contatos É um grupo nada seleto É que tipo um mundo inteiro Pra mim não passa do básico Eu prometi pra mim mesmo Que nunca mais eu me abro Percebe os olhos que pedem Querem os meus bem fechados E como o nome sugere Terceiros não são meu foco primário Amigos imaginários Memórias várias É um vírus, mas foi só um resfriado Somos de carne, osso e lástimas Queimei as páginas que eu te dediquei Sequei as lágrimas no banheiro da fábrica Cara fechado é oficialmente fim de mês Considerei como se minha dor fosse inválida Eu sinto falta das mentiras Ou quando você dizia que ia tudo ficar bem A chuva cai limpa o sangue das feridas Mas tanto faz, não mostro elas pra ninguém Ainda digo que sou forte Perdi pra algumas doses Perdi pra sua hipnose Ou melhor, sua simbiose Sempre sem base em bares Já vi dias melhores São tantos hectares, a procura de um nome Me diga quantos traumas cabem em uma só mensagem Me diga quantos mares já caíram desses olhos Dias de kamikaze eu sei Nada machuca como um quase, então Somos de carne, osso e lástimas Queimei as páginas que eu te dediquei Sequei as lágrimas no banheiro da fábrica Cara fechado é oficialmente fim de mês Considerei como se minha dor fosse inválida Eu sinto falta das mentiras Ou quando você dizia que ia tudo ficar bem A chuva cai limpa o sangue das feridas Mas tanto faz, não mostro elas pra ninguém