O espaço entre o máximo, e o mínimo são os milésimos Veja os milímetros cuida com as cobras nesse mar Desértico, antiofídico, antiético Eu sobrevivo ao dilúvio profético, cataclísmico Antes eram terrores divinos e agora são sintéticos Sou inédito, eu sou cínico Sou Diógenes, vejo OVNIS Vejo homens morrer por apólices Pelos cálices, pelos códices O meu recado é fuck the police, larga seu pod Nem posta nos stories Bata primeiro onde eles se apoiam-se Primeiro passe é fazer com que olhem-me Segundo passo é gritarem meu nome, de idade um menino de ideia em um milênio Elas no libido eles tão no veneno Nunca entendi sobre seno e cosseno Mas desse ângulo eles tão correndo Dedo coçando, deixo o nariz escorrendo Eu tô fumando e fudendo Então desculpa por ser obsceno Esse é meu lado obscuro e sereno O último louco, o último gênio O último soco e também o primeiro O único ponto que eu me arrependo Foi ter dados ouvidos em vez do meu dedo do meio Poder, satisfaz é tão doce Alma de kamikaze A ginga é de base tipo La Másia, viva la noche Dialeto como, diferenciado peco Pelo excesso, dono de extrato, leão come quieto Não importa o prato, não vou ser promessa Alexandre Pato, talvez tipo Messi, S São cifrados golden boy The best, rasura o contrato, eu concordo Black é tudo Temporário, os erros fazem forte Morrerei um fraco, meu império de várias Pérolas, meu castelo coberto de cédulas Veja o astro surgindo na nébula Caminhei muitos anos na névoa Pela fórmula, precisei ficar fora de órbita Pra que serve a vontade sem lógica Você vai lembrar, você vai lembrar Você vai lembrar Minha ótica, Minha estética Ofuscada por toda essa métrica Não me peça uma base teórica Eles vão entender pela prática Então livrai-me do apelo das réplicas Tipo máquina, tipo mágica Você vai lembrar, você vai lembrar Você vai lembrar, você vai lembrar Um velho me disse: Qual a vantagem de saber de demais? No fim da contagem seremos mortais Qual a vantagem de ser diferente Eles abominam os que não são iguais Qual a mentira que mais satisfaz? A da liberdade ou da lucidez? Qual a verdade que assombra mais? A da impunidade ou da escassez? Mano eu não sei, mano eu juro que não sei O tipo de rei que eu serei Me superei, sou forasteiro Em todo lugar desse chão traiçoeiro Mas tanto faz, somos leais No porta luva umas plantas ilegais Nossa quadrilha que rima no ritmo Quebra algoritmo e lota hospitais De onde vem? Essa ganância, de onde vem? Essa constância, de onde vem? Eu sou a esperança daqueles que querem Mas não obtém, de onde vem? Essa ganância, de onde vem? Essa constância, de onde vem? Eu sou a esperança daqueles que querem Mas não obtém Meu império de várias pérolas Meu castelo coberto de cédulas Vejo rastros surgindo na nébula Caminhei muitos anos na névoa Pela fórmula, precisei ficar fora de órbita Pra que serve a vontade sem lógica? Você vai lembrar Você vai lembrar Você vai lembrar Minha ótica, minha estética Ofuscada por toda essa métrica Não me peça uma base teórica Eles vão entender pela prática Então livrai-me do apelo das réplicas Tipo máquina, tipo mágica Você vai lembrar Você vai lembrar Você vai lembrar Você vai lembrar!