Quase ninguém no planeta e Aretha Deusa negra sobre a parede branca Catando lixo pra alforria Ria quem não conhecia a gana E subir o morro e não ver o negro E pensar que o negro tá em outro morro Onde é mato ou morro Mato sem cachorro Todo dia um Everest pra comer a janta O Basecamp é o teu quilombo O teu legado é um ar de raro efeito A alta atitude de crer num sonho Acorda pro mundo um povo inteiro É e é mulher E aí já é, uma batalha pra se enfrentar Ou quem vem da seca, da fome Carrega junto ao nome A exigência do seu viver ser um desdobrar E a batalha tá por todo lado Nos refugiado atravessando a nado a fúria do mar LGBTQI X, M, Z ou E ou não Não importa a letra ou tu respeita ou vai ter treta, xará O agro é tóxico, o minério é tóxico, go vegan é tóxico Tudo é tóxico se o dinheiro tá em primeiro lugar Enfrentar o abuso é também o abuso da mulher Que inventa o abuso pra se vingar Se o negro não rima com montanhismo A partir de agora vamô fazer rimar