Navegação com fluxo do mar Me equilibrando em meio aos desequilibrados Não posso morrer mais à deriva (não) Não posso viver com esse trauma De gritar: Terra à vista, e não poder chegar Nadar, nadar e no final acabar sem nada Conduzindo minha própria embarcação Eu que decido se é vitória ou fracasso Recuos, escassos, percas e percalços Traumas sobre o luto e onde eu finjo aquele sorriso Tão bem, há quanto tempo eu tô no mar agitado Há quanto tempo eu tô amolando as lâminas após a caçada Sou tipo um pirata e vivo em busca do tesouro Mande um inimigo maior que o problema, eu sou melhor Vou procurar, há solução, não viram o por quê Sangrei, sei que a vitória é só questão de tempo Crescemos com acontecimentos, vai cuidar disso hoje Ou tratar amanhã, navegação com fluxo do mar Me equilibrando em meio aos desequilibrados Não posso morrer mais à deriva (não) Não posso viver com esse trauma Navegando nesses mares, eu sai e são com a experiência De um sábio capitão, me guiando sem o mapa de navegação Seguindo as estrelas e a intuição Condecorado após anos de exploração Premiado com a frota, fruto da intenção Atravessamos continentes, rumo ao horizonte Partimos atrás do ouro, pagamos com sangue Quantos não perdemos antes da terra à vista? Quantos em delírio, mano, se jogaram ao mar Mas pirata é pirata e não perde o foco Erguem os a bandeira, lembra o propósito Eles querem nadar com o tubarão, com o ferimento aberto E não querem ser devorados, mal navegador Procurando culpado em mares desconhecidos Atacar ou ser atacado, navegação com fluxo do mar Me equilibrando em meio aos desequilibrados Não posso morrer mais à deriva (não) Não posso viver com esse trauma