Crava-me na alma o riso que me ris Tua boca segreda doce encanto Rouba me o chão, perdem se as cartas do navegante Águas se arrastam num olhar e tem se num clarão céus e mares Minha boca se enche de pensamentos e paisagens Posso sentir no calor dos teus olhos A cor de sertão e de outras tardes E assim a noite é sem igual e os sonhos se Confundem sob o travesseiro