Tem cheiro de vida e macarrão Sotaque italiano no samba-canção O Bixiga é casa de todos Tem batuque, tem festa e oração Tem cantina, tem boteco, tem teatro Tem história em cada balcão Gente preta, gente parda, gente branca Fez do bairro tradição Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém cala teu refrão Na Treze de Maio o samba resiste Batendo na palma da mão Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém para teu refrão Na Treze de Maio o samba persiste Batendo na palma da mão Quando Adoniran ia na Major Tocar na casa do Nicola Encontrava o Matogrosso e o Joca Com saudades da maloca Depois que o João partiu no trem A Vai-Vai ficou na estação Manteve o samba no Bixiga No preto e branco da emoção Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém cala teu refrão Na Treze de Maio o samba resiste Batendo na palma da mão Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém para teu refrão Na Treze de Maio o samba persiste Batendo na palma da mão No Sirigoela a roda começa Que Coisa Mais Linda dá o refrão No Bar da Dalva o samba não cessa Com pandeiro, cavaco e violão O Samba da Treze é Madeira de Lei Patrimônio da cultura e da tradição A roda abre pra todo mundo É só chegar com o coração Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém cala teu refrão Na Treze de Maio o samba resiste Batendo na palma da mão Oh Bixiga, oh meu Bixiga Ninguém para teu refrão Na Treze de Maio o samba persiste Batendo na palma da mão Oh Bixiga, oh meu Bixiga Oh Bixiga, oh meu Bixiga Oh Bixiga, oh meu Bixiga Oh Bixiga