A aliança de amor eterno Escorre pelas mãos Ficou fácil encontrar defeitos Discutem por qualquer razão Já não se riem de bobos Não se importam nem um pouco Ou quase nada Ou quase nada Estranhos sob o mesmo teto Acompanhados de uma solidão De olhos bem fechados Se guiam pela velha tradição Dois corações solitários Cansados de viver sozinhos Dois corações arruinados Naquele fim de caminho Tudo parece tão pouco Tão sem valor aos olhos do outro – Em uma ausência que não faz falta Estranhos sob o mesmo teto No adeus mudo da relação A névoa veste a casa O elo se quebra na espera em vão Dois corações solitários Cansados de viver sozinhos Dois corações arruinados Naquele fim de caminho Não formam mais um só coração