Não, somos nós, cada voz A, atitude, na rua e no palco Y, y'aqui no corre, no roll A, agora é nossa vez, cê sacou? NAYA! Eu falo de Elis, meu norte, minha base, refrão na garganta, rebeldia de frase Sandra de Sá, sentimento, seu groove pulsa no passo que nunca me atrase Gal, tropical, mistura fina, coragem pra ser original, nunca me limito Preta Gil me ensinou: Quem samba na cara da vida sempre chega bonito No meu dia a dia é montar setlist sem perder o gingado Ouvindo Dona Ivone Lara enquanto pego o busão lotado Minhas ripas são firmes, porque Bethânia canta minha fé Se hoje cês me escutam, é porque antes outras abriram o axé Faço som, faço nome, busco espaço no batidão Elas tão comigo, eu nunca vou só não Nas suas vozes, encontrei minha força (la, la, la) Nos seus hinos, achei minha rota (ei, ei) No teu canto, me reconheço agora (oh, oh) Por vocês, minha história não é pouca Baby do Brasil misturou energia, me mostrou que improvisar é pura poesia Karol Conka com o flow, não deixa barato, mina levada que nunca vacila A palavra de Cássia Eller arromba qualquer muro do improvável Liniker e Majur provam que amor próprio é mesmo inquebrável Te digo, mana, ser mulher artista não é só glamour Na madrugada, a city vira campo de luta e a gente cura tudo no tambor Elas fizeram ponte pro mundo ouvir brasa Por elas que eu subo no palco e mantenho a asa Faço som, faço nome, busco espaço no batidão Elas tão comigo, eu nunca vou só não Nas suas vozes, encontrei minha força (la, la, la) Nos seus hinos, achei minha rota (ei, ei) No teu canto, me reconheço agora (oh, oh) Por vocês, minha história não é pouca Hoje é NAYA, resistente, grito forte na avenida Inspiração não morre, ecoa alta na batida Lá do morro até a pista, vê? A onda virou mar No sangue das nossas rimas, cê aprende a respeitar Nas suas vozes, encontrei minha força Nos seus hinos, achei minha rota No teu canto, me reconheço agora Por vocês, minha história não é pouca NAYA, NAYA, NAYA, a vida virou canção!