Palácio de Logun-Edé, Tijuca! Dança o candomblé Sou príncipe sagrado Destino traçado nas mãos de yfá Guerreiro das matas de Oxóssi caçador Fruto concebido do mais sublime amor Ora iê iê ô oxum! Nas águas do rio seu filho banhou Logun! É toque de ijexá Na força do agueré Abebé Omolokum e ofá do pai Odé Loci! Loci! Menino orixá Tenho saber pra velho respeitar Rufam tambores pelo ar Sob as águas de Iemanjá da África Cavalgo num mar de ressentimentos Trago ensinamentos Sua benção Daomé No Ilu Aiyê eu me encantei Bahia Kalé bokun otá de sustentação Um culto à diversidade A vida em transformação Livre como flexa me lancei no ar Contra o preconceito, jeito de pensar Luto pela causa, vibro de paixão Faço do Borel a minha nação Luto pela causa, vibro de paixão Vivo no Borel de pé no chão Logun ê olorum! Logun-Edé akofá! Meu kelê tem o azul e o dourado Vim vencer com o pavão do encantado