Águas do Tempo Fonte da vida purificação No azul da fantasia mergulhei Nas ondas da emoção Lá no Egito começou o hábito de se banhar Um ritual de prazer que conquistou a realeza No Oriente imperou e os males da mente expulsou Nas ervas o aroma renovou Nas termas a luxúria e o vapor Chega a Idade das Trevas, o corpo se fecha O sonho acabou E o que dava prazer, virou pecado O banho foi excomungado As águas rolaram As mentes lavaram, clareou! O índio ensinou, o banho voltou E o mundo se purificou Renasce a esperança, toda corte é perfumada A sujeira é disfarçada até que um francês descobriu Corpo limpo, corpo são, o banho evoluiu Banho de Chuva, Banho de Cheiro ô ô ô Banho de felicidade, banho de gato, amor Relaxa e dá calor de verdade, banho de lua ou de sol Na Cachoeira ou no mar, Odoyá, Iemanjá Oxum! A deusa do encanto Estende o seu manto Aos Orixás a nossa fé, quem banha o corpo, lava a alma E toma um banho de Axé! No Chuveiro da alegria Salve! As Águas de Oxalá, embala eu Babá Feito um rio de magia que deságua luxo e cor Banhando o povo vem a Beija-Flor