[Primeira Parte] Em E de repente D Era um, eram dez, eram milhares C Sob as asas azuis da liberdade B7 Nascia o estado de Palmares Em Mas não tardou D E a opressão tentou calar e não conseguiu C B7 No brado da vida contra a morte, o primeiro estado livre do Brasil [Ponte] Am D G Forjando ferro de ogum, plantando cana e amendoim C Am7 Dançando seus batujés B7 Em Pilando milho e aipim Am Fazendo lindos samurás D G Amando e vivendo enfim C Am Durante cem anos ou mais B7 Em Palmares viveu assim [Pré-Refrão] E E, a luta prosseguia F#m Contra a ignorância e a ambição B7 Até que surgiu Zumbi E Nosso Deus, nosso herói, nosso irmão F#m Ciente de que nenhum negro ia ser rei B7 E Enquanto houvesse uma senzala F#m Ao invés de receber a liberdade B7 E Zumbi preferiu conquistá-la F#m E depois de mais três anos de guerra B7 E O punhal da traição varou Zumbi F#m Foi dia 20 de novembro B7 E Data pra lembrar e repetir F#m E quase 300 anos depois B7 E Um brado forte e varonil F#m Ainda vem de Pernambuco e Alagoas B7 E E se espalha pelo céu desse Brasil [Refrão] Em Am D G Folga, negro de Angola, ele não vem cá C (Am7) D Se ele vier, quilombola, pau há de levar Em Am D G Folga, negro de Angola, ele não vem cá C (Am7) D Se ele vier, quilombola, pau há de levar [Final] Em (Am7) D Se ele vier, quilombola, pau há de levar Em (Am7) D Se ele vier, quilombola, pau há de levar Em (Am7) D Se ele vier, quilombola, pau há de levar Em E de repente