Silêncio, respeitem a dor De um sofredor Que o mundo magoou Ele amou na vida e não venceu É, portanto, infeliz como eu Silêncio, não riam, eu peço Do se insucesso Seu mal é de amor Quem carrega no peito a desilusão Se consegue chorar Acalma o coração Respeito a dor alheia É uma obrigação O homem que pranteia Tem sempre uma razão Homem chorando tem o peito de dor a transbordar Ninguém chora sem razão Ninguém chora por chorar