Não é delírio, é evidência
Um batimento, outra frequência
Mergulho fundo no que sobrou
Nos dados que o sistema arquivou
Fósseis de luz, sistemas corroídos
Gritos e bytes esquecidos
A mesma torre que eu vi nascer
Em linhas de código, a morrer

Escavo as ruínas de quem fui
Um artefato que flui
Um grito preso no metal
De um ciclo idêntico, imortal
A paranoia é meu farol
Buscando a sombra sob o Sol
Onde a verdade se escondeu
Neste passado que sou eu
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