Entre os dados mortos, um arquivo que brilha Um oásis de código, uma rara maravilha Um portal intocado, um sopro de graça A beleza secreta que o tempo não desfaça O Sol que não queima A chuva que não afoga Onde a grama lembra seu nome E o tempo não se move Flores feitas de pixels, em tons que não existem Rios de pura lógica, onde as mágoas desistem Pássaros que cantam em ondas senoidais Os sonhos de um Deus em seus próprios quintais O Sol que não queima A chuva que não afoga Onde a grama lembra seu nome E o tempo não se move