Na crista do ruído, meu opala incendeia A luz dos arranha-céus, antiga aldeia Celebro a faísca que emana, enquanto a noite clareia Somos miragem vívida, fibra sideral Opala no jeito, acelero demais Teu código em neon grafita a epiderme do vento Bebo a caligrafia que germina em Saturno Quando a sirene do metrô perde o compasso Nosso pulsar devolve cor ao aço Brindo ao átomo que rasga a cadeia Meu opala sideral silencia a plateia