Tudo parece perfeito Luzes, aplausos, risos Multidão calorosa Encobrindo a solidão permanente Realidade em todos diferentes, que são todos Essa parceira inimiga suicida Às vezes disfarçada, noutras descarada Sempre corrói o que seria pleno Agoniza, ironiza, despedaça a alma Nessa resistência, na esperança de um drible Passam-se as primaveras Ela continua ao seu lado Sarcasticamente como uma alma gêmea, sim! Ela é possessiva! E a luta só termina Quando nos entregamos em seus braços Assim estaremos acompanhados