Fui o odor da primavera Fui o frio do verão Fui a fome do outono E o relento do inverno A vida dividiu-me em tantas estações, que já nem sei mais quem sou Vão desmatando minha essência Transformando minhas trilhas em pistas asfaltadas Purezas diluídas, alimentos reciclados, esperanças cansadas Morte presente, mais íntima a cada instante Tudo acrescenta E gozamos o tesouro acumulado em fragmentos, chamado de: Felicidade