Era uma vez um potrinho baio Era uma vez um negrinho só Quando o potrinho fez-se potro o negrinho Continuou pequenininho e cada vez mais só Foi uma vez carreira grande O corredor era o negrinho só O baio-raio tropeçou na raia Libras de ouro se fizeram pó Acenda velas quem não sabe o resto Da velha história que eu cortei ao meio E ao pé das velas deixa fumo-em-rama Para o negrinho do pastoreio Galopa, lop, galopa Cavalo de assombração Baio-raio pelo de lua Risca chispa na escuridão Vai o casco, fica o rastro Passa o vulto, fica o susto Quem viu duvida que viu Quem pensa que viu não viu