Um cheiro de orvalho mesclado com terra O Sol, sorridente, crescendo horizontes Um pingo encilhado, uma lágrima solta Um aceno calado à beira da estrada E o vento enxugando os olhos Nesse trote largo, de encontro ao destino Nem bem sumiste na estrada E a saudade maleva montou na garupa Em cada despedida parece que o mundo se acaba O teu abraço de adeus, levando mais um pedaço de mim Um dia te levo comigo pra enfeitar meu rancho Com o amor que me tens E um rio de felicidade da tua presença Não mais secará Me espera, morena, não vou te esquecer Mas tenho que ganhar o mundo E construir meus sonhos, pra poder te ter E saio pela estrada afora Com essa garganta e o meu violão Levando alegria aonde passo Pra ganhar a vida