Que alegria a gente sente no bom dia do guaíba A ponte nos dá passagem, a capital nos dá guarida Um aperto de mão na chegada, um aceno na saída E os aguapés flutuando, fincando as águas pra vida Lá do garrão da fronteira Mostra a cara um campeiro Traz na mala de garupa Os seus vícios de fronteiro Assustado com o progresso Toureando a vida por graça Pele curtida do sol Numa miscigenação das graças Dos campos finos de trevo E a beleza do uruguai Chapéu tapeado com respeito Um costume do meu pai Caminhar desajeitado De cicatrizes de boléu Eu trago a sombra das matas Na aba do meu chapéu Vai, guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai Vai, guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai Que alegria a gente sente no bom dia do guaíba A ponte nos dá passagem, a capital nos dá guarida Um aperto de mão na chegada, um aceno na saída E os aguapés flutuando, fincando as águas pra vida Teu carinho vai comigo Não vim pra enxergar perigo Mãe campeira dos gaúchos Ganhaste mais um amigo Fala a voz das estâncias Em nome de um domador Eu levo as tuas glórias Nos flecos do tirador Vai, guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai Vai, guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai Vai, rio guaíba, vai