São todos iguais com carapuças diferentes Gritando nos paianques com vozes eloqüentes São tão canibais com o mesmo egoísmo Comendo a platéia com idéias convincentes E a gente se entrega, e a gente se expõe Ele suga, cava e fuça Até encontrar o que quer E o que ele quer, e o que ele quer É pegar o nosso voto Pra brincar de coroné Não podemos ser Mané, não podemos ser Mané Pra entregar o nosso voto Temos que viver de pé